Eu realmente preciso disto?


Você já observou que a cada dia novos produtos são lançados no mercado? E quando digo cada dia, é cada dia mesmo! Basta observarmos as propagandas.

Esse ano já foram lançados novos modelos de celulares, Iphones e Ipads.

Antes era apenas notebook, agora temos netbook e ultrabook.

Assim acontece com câmeras fotográficas, eletrodomésticos, carros, roupas, sapatos…

Todo dia é um novo lançamento, um novo modelo, uma nova versão. Mas logo, logo toda essa novidade será substituída por novos modelos, com novas cores, novas funções, novo formato...Criando assim “novas necessidades” em nós, consumidores.


Nunca fomos tão consumistas como na era atual!

E quando se trata de artigos de uso pessoal como roupas, sapatos, bolsas, perfumes e cremes, já sabemos quem são as campeãs de consumo, não é meninas? rsrsrs. Qualquer pesquisa aponta o resultado para nós mulheres.

Reconheço que precisamos ser fortes para resistir ao apelo das lojas com suas novas coleções e não sair comprando tudo que vemos pela frente, principalmente sapatos.

Eu li uma reportagem sobre uma jornalista chamada Priscila Morada que quando o assunto é sapato, perde o controle, e mesmo se o tamanho não é o dela, ainda assim vai lá e compra.

Priscila calça 36, mas já comprou um sapato número 39 só para não perder uma promoção!

Na reportagem, Priscila conta que não tem ideia de quantos pares tem, que falta espaço para tanto sapato, mas sempre acha que está precisando de um novo modelo. O problema é que ela nunca se contenta com um modelo, sempre compra seis ou sete!

Ela e a mãe compartilham o mesmo gosto por sapatos. Você acreditam que as duas já chegaram em casa com 21 pares? Misericórdia!!!! Eu gosto de sapato, mas nem tanto, rsrsr

Nessa mesma reportagem que li aqui, segundo a psicóloga Rosangela de Freitas:
O ato de comprar repetidamente e fora de controle pode ser na verdade um sinal de doença, chamado Transtorno Compulsivo. Ela lembra ainda que as mulheres representam mais de 80% das amostras clínicas. “Em muitos casos este transtorno aparece devido à carência da pessoa. Essa necessidade de preencher um vazio é o que leva as pessoas a consumir, como se fossem substituir a carência através de bens materiais”,
A psicóloga diz, ainda, que este transtorno tem cura, mas para isso, a pessoa deve estar focada e estar determinada a mudar: “Sempre se pergunte antes de fazer a compra: Eu realmente preciso disto? Eu estou comprando porque quero me presentear por alguma razão? Qual?”, recomenda.
As coisas estão se tornando ultrapassadas com muita rapidez.

O celular que compramos hoje, daqui a alguns meses vai estar ultrapassado.

A moda que vestimos no verão passado, talvez não sirva para esse verão.

O carro, o computador, o sapato…que é lançado hoje, em Dezembro já não será novidade.

Mas o que vamos fazer? Descartar o que compramos há alguns meses e substituir pelo novo? Só por que todo mundo tem? Só porque é moda? Só porque é moderno?

Existem pessoas que se deixam empolgar por tudo isso e acabam se endividando e arrumando problemas sérios para sua vida, tudo por conta desse vazio que a psicóloga se referiu, que além de carência, também é a falta de Deus na vida de uma pessoa. Por isso ela prioriza e se deixa dominar pelos inúmeros apelos da mídia ao consumo. Se deixa dominar pelo que seus olhos veem e desejam, cobiçam e até invejam.

Não estou dizendo que vamos parar de comprar, ou que não podemos ter as novidades da nossa geração.

Eu amo fotografia e no momento estou querendo uma Nikon D3100…Por enquanto só querendo mesmo, rsrsr

Mas é preciso haver equilíbrio, bom senso e devemos sempre fazer essa pergunta antes de comprarmos qualquer coisa: Eu realmente preciso disso? 

Minha câmera digital da Sony ainda está dando um bom caldo rsrsr. Dá para esperar mais um pouquinho...

Para finalizar a postagem e descontrair um pouco compartilho com vocês uma foto que vi no Facebook. É comédia, mas ilustra bem o resultado de tanto apelo ao consumo.


O moço quer mesmo o note da maçã, custe o que custar! kkkkk

Forte abraço!

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