O livro Nada a Perder do Bp. Edir Macedo chega aos presídios

Cada paragrafo que leio do livro Nada a perder, biografia do Bp. Edir Macêdo (Que ganhei essa semana da minha amiga Rose Silva, muito obrigada querida!) me faz admirar ainda mais a fé, a determinação e principalmente a paixão pelas almas desse grande homem de Deus. 

O bispo inicia o primeiro capítulo da sua biografia falando do prazer que tem em admirar o céu, o sol, as nuvens, as estrelas... Para ele o céu é a expressão da liberdade. Ele conta que quando viaja é capaz de ficar horas olhando para o horizonte e meditando em Deus e que geralmente ao amanhecer gosta de sentar-se sozinho numa cadeira, em silêncio e enquanto o sol o aquece, medita nas promessas e olha para dentro de si. Esse momento, contemplando a beleza do céu, é o seu momento com Deus.

Quando criança, só em pensar na privação da sua liberdade ele tinha pavor e preferia 
apanhar do seu pai a ser proibido de sair de casa e que a clausura o agoniza. 

Eu tinha 14 anos quando o bispo foi preso, já era membro da Igreja Universal aqui na na Bahia e acompanhei toda repercussão na época, mas a
o ler esse capítulo, a sensação que tive é que é impossível a qualquer leitor não se transportar para o dia 24 de Maio de 1992 e não sentir um pouco da agonia que o bispo sentiu ao ser privado 
daquilo que ele e qualquer ser humano mais gosta, a liberdade. Principalmente por causa da maneira 
como ele e sua família foi abordado.

Uma operação de guerra foi montada para prender um homem que tinha acabado de realizar um culto e transmitir para as pessoas que estavam presentes na Igreja a fé e a importância de se manter uma aliança com Deus. Parecia até que um perigoso traficante cercado por seus "soldados" estava sendo preso e que haveria um confronto sangrento.

Cinco delegados e 13 agentes civis e federais armados com pistolas e armas pesadas apontado para um homem acompanhado de sua esposa e sua filha e que trazia apenas uma arma no veículo, sua Bíblia...

O bispo relata que foram os 11 dias mais terríveis de sua vida num lugar sufocante, sombrio, sem janelas, sem sol, sem o céu que ele tanto admira.

Foram dias que demoraram de passar e mesmo revoltado com aquela injustiça, procurava se manter sereno e em comunhão com Deus. Clamava pedindo a Ele consolo sua força naquele momento difícil (e sempre) era suas orações e foi através delas que ele descobriu que era preciso transformar os problemas em uma grande oportunidade e que os desafios, as lutas, as dificuldades são chances para crescer.

Comecei a ler a biografia do bispo ontem (terça), e somente lendo esse primeiro capítulo e a sua introdução me sinto renovada. A vontade que dá é de lê-lo em apenas algumas horas e até conseguiria, mas quero lê cada experiência com calma, absorvendo o espírito que cada linha transmite.

Só para encerrar. Mesmo num momento difícil, quando o Bp. Macêdo esteve preso, ele não perdeu a sua confiança em Deus e nem deixou de fazer o que mais gosta, falar da salvação. Ele falou de Jesus para os detentos e até alguns carcereiros e até hoje estimula e acompanha de perto o serviço voluntário de evangelização nos presídios. E não apenas estimula, como também vai!

Ontem (16/10) o bispo foi pessoalmente ao Centro de Detenção Provisória de Pinheiros (CDP III), em São Paulo, prestigiar o evento de distribuição de exemplares do seu livro. 


Confira a reportagem na Arca Universal e veja fotos e o relato de um detento para o Bp. Macêdo no Blog do bispo.

Em todo Brasil está havendo o lançamento do livro Nada a perder. Aqui em Salvador, será no próximo Sábado (20/10) às 09:00 na Livraria Cultura localizada no Shopping Salvador. Eu estarei lá.

Como o bispo, também não tenho Nada a perder, só a ganhar, principalmente no que se diz respeito a coisa mais importante neste mundo, que não é fama, riqueza, prestígio...mas sim a salvação da minha alma.

Adquira também o seu livro. Pode ter certeza, você não terá Nada a perder!

Forte abraço!

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